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Nova era nas garagens: prédios com carro elétrico só com sprinklers, exaustão e sensores

Nova era nas garagens: prédios com carro elétrico só com sprinklers, exaustão e sensores

 

O carro elétrico deixou de ser futuro para se tornar presente. Mas, junto com a sustentabilidade, chega também um novo desafio: garantir segurança contra incêndios em garagens. São Paulo sai na frente e passa a exigir sistemas mais robustos para prédios que queiram permitir a recarga de veículos elétricos.

A mobilidade elétrica está crescendo em ritmo acelerado. No entanto, a recarga de veículos elétricos envolve baterias de íon-lítio, que podem apresentar riscos significativos em caso de falha ou superaquecimento. Quando há incêndio nesse tipo de bateria, o fogo se propaga rapidamente, alcançando temperaturas elevadas e liberando gases tóxicos, dificultando o combate tradicional às chamas.

Por isso, a segurança nas garagens de prédios residenciais e comerciais entrou no foco das autoridades, principalmente diante do aumento das vendas de carros elétricos no país.

A partir das novas normas discutidas em São Paulo, prédios novos precisarão atender exigências específicas para liberar a recarga de veículos elétricos em suas garagens. Será obrigatória a instalação de sprinklers automáticos, para agir rapidamente em caso de incêndio, detectores de fumaça e calor, fundamentais para identificar focos antes que se tornem incontroláveis, e sistemas de exaustão mecânica, para dissipar a fumaça tóxica e gases perigosos que surgem durante um incêndio, além de evitar o acúmulo de calor. Esses itens passam a integrar o projeto de segurança contra incêndio das edificações.

O desenvolvimento da nova regulamentação não aconteceu do dia para a noite. Durante o primeiro semestre de 2024, o Corpo de Bombeiros de São Paulo, o Governo do Estado e entidades como a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) se reuniram para estudar o comportamento das baterias de carros elétricos em situações extremas. Foram realizados testes em laboratório, com simulações de incêndio em baterias para medir temperatura, dispersão de fumaça e emissão de gases tóxicos. O investimento foi de cerca de R$ 500 mil apenas nessa etapa experimental.

A ideia era encontrar soluções eficazes sem inviabilizar projetos imobiliários, descartando exigências muito rígidas, como grandes distâncias entre vagas ou baias cortafogo individuais, que encareceriam excessivamente as construções.

As novas exigências trazem impactos importantes. Para incorporadoras e construtoras, será necessário incluir essas medidas desde a fase de projeto, impactando custos e prazos. Empreendimentos lançados nos próximos meses já deverão prever sprinklers e exaustão na garagem. Para síndicos e administradoras de condomínios, em prédios existentes, será necessário analisar a viabilidade técnica e financeira para adequações. Sem essas melhorias, pode haver restrições ou até proibição para instalação de pontos de recarga. Para proprietários de veículos elétricos, a recarga em casa fica mais segura, mas pode enfrentar custos maiores de condomínio ou limitações temporárias em edifícios mais antigos.

A regulamentação paulista deve entrar em vigor ainda neste segundo semestre, com publicação oficial prevista para julho. Outras regiões do país já demonstraram interesse em adotar normas semelhantes, seguindo as discussões no Ligabom (Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil). É possível, portanto, que em breve prédios de várias capitais brasileiras precisem seguir padrões parecidos, especialmente nas regiões onde a frota de veículos elétricos está crescendo mais rapidamente.

A transição para veículos elétricos é um passo essencial na redução das emissões de carbono e na construção de cidades mais sustentáveis. Mas segurança não pode ficar para trás. As novas normas representam um avanço importante para proteger pessoas e patrimônios em caso de acidentes envolvendo baterias de alta potência. Incorporadoras, síndicos e consumidores devem estar atentos para garantir que a inovação caminhe lado a lado com a segurança e a tranquilidade dos moradores.

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